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O concerto do ano
foi ontem e os
Grizzly Bear
passaram por lá
por Tiago Pereira
27.05. 2010
Gente havia que, no final da noite, reparava que tinha carregado um sorriso involuntário durante hora e meio em pleno Coliseu dos Recreios.
Que tinha batido com os pés no chão para marcar o ritmo de uma experiência acústica que, a partir do palco, absorvia tudo.
Que se tinha perdido no meio da esquizofrenia de canções sem tempo certo – afinal a pop não tem de ser imediatamente decifrável. Mas, repetimos, só no final é que a multidão teve tempo para recuperar consciência.
Até então estava tudo a servir de testemunha daquele que foi, certamente, um dos concertos do ano, ainda este 2010 não vai a meio. E que não haja vergonha em atirar frases como esta.
Os Grizzly Bear fizeram desfilar genialidade como rara vez se vê.
Os Grizzly Bear fizeram desfilar genialidade como rara vez se vê.
Qual a probabilidade de juntar quatro músicos assim: as vozes seguem a regra dos Beatles – todas têm espaço individual e reunidas parecem coisa que nasceu junta; o virtuosismo instrumental, que muitas vezes confunde e assusta, atrai o mais leigo dos fãs; e as canções são enormes, banda sonora de um mundo de gigantes com emoções de iguais dimensões.
Outra vez a pergunta: qual a probabilidade de juntar músicos assim, responsáveis por tal acontecimento? E, além deste milagre, quem esperava que em palco tudo fosse tão sólido – poderemos dizer perfeito?
Os Grizzly Bear assinaram um daqueles concertos que vão deixar orgulhosos os que guardarem o bilhete e disserem, de ego preenchido, “eu fui”, ou algo semelhante.
Outra vez a pergunta: qual a probabilidade de juntar músicos assim, responsáveis por tal acontecimento? E, além deste milagre, quem esperava que em palco tudo fosse tão sólido – poderemos dizer perfeito?
Os Grizzly Bear assinaram um daqueles concertos que vão deixar orgulhosos os que guardarem o bilhete e disserem, de ego preenchido, “eu fui”, ou algo semelhante.
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