Todas as plantas
brasileiras on line
As 41.123 espécies catalogadas da flora brasileira estão a um clique de quem se interessar.
A lista está exposta desde 21 de maio no site do Jardim Botânico do Rio de Janeiro - http://www.jbrj.gov.br/. Uma equipe de 400 especialistas coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente fez o trabalho.
É a primeira atualização do catálogo de plantas em mais de um século. Entre 1846 e 1906 os cientistas alemães von Martius, Eichler e Urban identificaram 22.767 espécies na publicação “Flora brasiliensis”.
Com a atualização e a publicação online o Brasil cumpre uma das metas da Estratégia Global para a Conservação de Plantas.
Seguindo o princípio de que é preciso conhecer para conservar, estabeleceu-se que todos os países signatários da Convenção da Diversidade Biológica da ONU fariam uma lista “funcional e amplamente acessível” das espécies de seus territórios.
Assim é a brasileira - a consulta pode ser feita por nome científico, popular, gênero ou família. De cada espécie são fornecidos os dados de distribuição geográfica por Região, Estado e Domínios Fitogeográficos.
Também é possível saber o nome popular de cada espécie e consultar quais são exclusivas do Brasil.
A coordenadora, botânica Rafaela Forza avisa que é apenas o início. “A intenção é de que a lista seja dinâmica e atualizada sempre para incluir novas espécies e mudanças de classificação ao longo do tempo”.
As 41.123 espécies catalogadas da flora brasileira estão a um clique de quem se interessar.
A lista está exposta desde 21 de maio no site do Jardim Botânico do Rio de Janeiro - http://www.jbrj.gov.br/. Uma equipe de 400 especialistas coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente fez o trabalho.
É a primeira atualização do catálogo de plantas em mais de um século. Entre 1846 e 1906 os cientistas alemães von Martius, Eichler e Urban identificaram 22.767 espécies na publicação “Flora brasiliensis”.
Com a atualização e a publicação online o Brasil cumpre uma das metas da Estratégia Global para a Conservação de Plantas.
Seguindo o princípio de que é preciso conhecer para conservar, estabeleceu-se que todos os países signatários da Convenção da Diversidade Biológica da ONU fariam uma lista “funcional e amplamente acessível” das espécies de seus territórios.
Assim é a brasileira - a consulta pode ser feita por nome científico, popular, gênero ou família. De cada espécie são fornecidos os dados de distribuição geográfica por Região, Estado e Domínios Fitogeográficos.
Também é possível saber o nome popular de cada espécie e consultar quais são exclusivas do Brasil.
A coordenadora, botânica Rafaela Forza avisa que é apenas o início. “A intenção é de que a lista seja dinâmica e atualizada sempre para incluir novas espécies e mudanças de classificação ao longo do tempo”.
Três séculos e meio
de história da ciência on line
Royal Society de Londres reúne
Royal Society de Londres reúne
as principais descobertas
e estudos científicos dos últimos 350 anos
em uma linha do tempo digital
Em novembro de 1660, um grupo de 12 filósofos e naturalistas, que se reunia informalmente para debater as ideias de Francis Bacon, decidiu fundar um “colégio para promover o ensino físicomatemático e experimental”. Assim nasceu a Royal Society, em Londres, que este ano completa 350 anos.
Como parte das celebrações, a instituição digitalizou 60 dos documentos mais importantes de seu acervo e criou uma linha do tempo ilustrada com os principais marcos da história da ciência de 1665 até 2010.
O projeto deu origem ao site trailblazing.royalsociety.org/ no qual o internauta pode navegar por séculos de experimentos e descobertas que revolucionaram o conhecimento.
O primeiro marco dessa cronologia é um artigo de 1666 no qual Robert Boyle descreveu a primeira transfusão de sangue realizada entre dois seres vivos. O experimento foi realizado com cães e, no texto, Boyle propôs repeti-lo com uma ovelha e um humano.
Só 200 anos depois, com a descoberta dos tipos sanguíneos, a prática se tornou um procedimento rotineiro.
O marco seguinte é uma carta, de 6 de junho de 1672, na qual o professor de matemática Isaac Newton revelou sua descoberta de que a luz branca se decompõe em outras cores depois de passar por um prisma.
O eclipse solar de 1715 também foi objeto de estudo de um dos cientistas da Royal Society, Edmund Halley – que depois descobriria o cometa batizado com seu nome.
Por Graziella Beting
fevereiro de 2010
Em novembro de 1660, um grupo de 12 filósofos e naturalistas, que se reunia informalmente para debater as ideias de Francis Bacon, decidiu fundar um “colégio para promover o ensino físicomatemático e experimental”. Assim nasceu a Royal Society, em Londres, que este ano completa 350 anos.
Como parte das celebrações, a instituição digitalizou 60 dos documentos mais importantes de seu acervo e criou uma linha do tempo ilustrada com os principais marcos da história da ciência de 1665 até 2010.
O projeto deu origem ao site trailblazing.royalsociety.org/ no qual o internauta pode navegar por séculos de experimentos e descobertas que revolucionaram o conhecimento.
O primeiro marco dessa cronologia é um artigo de 1666 no qual Robert Boyle descreveu a primeira transfusão de sangue realizada entre dois seres vivos. O experimento foi realizado com cães e, no texto, Boyle propôs repeti-lo com uma ovelha e um humano.
Só 200 anos depois, com a descoberta dos tipos sanguíneos, a prática se tornou um procedimento rotineiro.
O marco seguinte é uma carta, de 6 de junho de 1672, na qual o professor de matemática Isaac Newton revelou sua descoberta de que a luz branca se decompõe em outras cores depois de passar por um prisma.
O eclipse solar de 1715 também foi objeto de estudo de um dos cientistas da Royal Society, Edmund Halley – que depois descobriria o cometa batizado com seu nome.
Por Graziella Beting
fevereiro de 2010